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Por Taiala Almeida 21 de junho de 2020
Quando trabalha-se com sistemas off-grid, um dos equipamentos indispensáveis são as baterias pois ela são responsáveis por armazenar a energia elétrica gerada pelo sistema fotovoltaico. Mas muitas vezes nossos clientes trazem a dúvida de qual bateria podemos usar: a estacionária ou a automotiva. Por esta razão, a ORIS ENGENHARIA, trouxe este artigo para explicar a diferença entre elas e desmistificar essa questão. As baterias estacionárias foram desenvolvidas para os casos em que precisa-se de um longo fornecimento de corrente elétrica com profundos ciclos de descargas. Isso faz com que ela sejam ideais para sistemas fotovoltaicos. Já as baterias automotivas, de acordo com a MOURA, "são feitas para estarem sempre carregadas (função exercida pelo alternador dos veículos) e fornecer uma grande quantidade de corrente em um curto período de tempo, necessário para dar partida no motor. Uma vez que o motor esteja funcionando, o alternador encarrega-se de mantê-la sempre carregada". Com isto, podemos concluir, que cada bateria tem aplicações diferentes e as baterias indicadas para os sistemas fotovoltaicos são as baterias estacionárias . Deixaremos as baterias automotivas para o uso em automóveis, como diz o seu próprio nome. Gostou do nosso artigo? Faça seu comentário e deixe também as suas dúvidas. A ORIS ENGENHARIA terá o prazer em ajudar.
Por Taiala Almeida 21 de junho de 2020
Olá caros leitores e clientes da ORIS ENGENHARIA. Anteriormente citamos os equipamentos que fazem parte dos sistemas on-grid e off-grid. Neste artigos iremos revê-los, porém explicando a função de cada um. Nos sistemas fotovoltaicos temos os seguintes equipamentos: módulos fotovoltaicos, Inversor fotovoltaico, inversor híbrido, controlador de carga, string box, estrutura de fixação, cabos, conectores e baterias estacionárias. Os módulos fotovoltaicos estão presentes nos sistemas on-grid e off-grid. Sua função é gerar energia elétrica. Os módulos captam a irradiação solar e geram energia elétrica em corrente contínua (CC). A estrutura de fixação tem o objetivo de manter fixo os módulos fotovoltaicos ao telhado ou ao solo. Existem estruturas de fixação diferenciadas para cada tipo de telhado, por exemplo, para telhado colonial, de fibrocimento, metálico, laje e para instalações em solo. O inversor fotovoltaico tem como principal função converter a energia gerada em corrente contínua para corrente alternada (CA), que é a forma a qual chegam em nossas tomadas de energia. Mas o inversor também é responsável por garantir a segurança do sistema fotovoltaico em caso de surtos elétricos. Além disso ele capaz de medir toda a energia gerada pelos módulos. A maioria dos inversores atualmente já possuem wi-fi e essa geração de energia pode ser acompanhada através de um aplicativo no celular. O controlador de carga é utilizado em sistemas off-grid. O seu papel é controlar a tensão na entrada das baterias estacionárias. Esse controle permite prolongar o tempo de vida das baterias evitando sobrecargas e descargas em excesso, que consequentemente, melhora seu desempenho prolongando a quantidade de ciclos. A string box é um dispositivo de proteção que é responsável por proteger os módulos e o inversor de possíveis descargas elétricas. A sua posição na instalação define a quem ela protegerá. Podemos fazer uma analogia e dizer que a string box funciona como um sistema de proteção da mesma forma que o seu quadro de distribuição protege o circuito elétrico de uma residência. Os cabos tem a função de conduzir a corrente gerada pelo sistema fotovoltaico, seja ela em CC ou CA. E os conectores tem o papel de conectar os cabos aos equipamentos elétricos. As baterias estacionárias possuem a função de armazenar a energia gerada pelo sistema fotovoltaico. Ao contrário do que muito pensam, não é correto utilizar baterias automotivas no lugar das baterias estacionárias. Vamos falar mais sobre esse tema em outro artigo. E para finalizar, o inversor híbrido pode ser utilizado em sistemas híbridos, ou seja, on-grid e off-grid ao mesmo tempo. Ele atua da mesma forma que um inversor tradicional mas também desempenha o papel do controlador de carga no sistema on-grid. Gostou do nosso artigo? Faça seu comentário e deixe também as suas dúvidas. A ORIS ENGENHARIA terá o prazer em ajudar.
Por Taiala Almeida 21 de junho de 2020
No Brasil o tipo de geração de energia elétrica, provenientes de fontes renováveis, que mais vêm crescendo são os geradores fotovoltaicos. O que foi proposto pela ANEEL na Resolução Normativa (RN) de nº 482 de 2012, posteriormente revisada pela RN de nº 687 de 2015, é o que conhecemos como sistema de compensação. O objetivo desse sistema é entregar ao consumidor, através da rede elétrica, a mesma quantidade de energia que foi gerada por ele. Em outras palavras, se o consumidor injetar 100 kWh/mês a concessionária armazena esta energia em sua rede e quando o consumidor necessita usar a energia da rede, a concessionária devolve, sem custo algum, os mesmos 100 kWh/mês. O sistema de compensação funciona da seguinte forma. Durante o dia os geradores captam a energia oriunda do sol e a transformam em energia elétrica. Esta energia é injetada na rede da distribuidora que, por sua vez, atua como se fosse uma bateria armazenando essa energia gerada. Nos períodos em que não há geração, por exemplo, nos períodos noturnos e dias nublados o consumidor é alimentado pela energia da rede originada de outras fontes geradoras de energia elétrica. Desta forma o consumidor se beneficia podendo utilizar a energia elétrica da rede mesmo tendo geração própria. Além disso, fica isento dos custos gerados por dispositivos de armazenamento de energia como as baterias que, dependendo da sua composição, possuem um tempo de vida útil reduzido e custos elevados. Após a instalação de um sistema fotovoltaico, a concessionária local troca o medidor padrão do cliente por um modelo bidirecional. Este novo medidor tem a função de contabilizar toda a energia consumida pela unidade e gerada pelo sistema solar. No fim do ciclo, a concessionária analisa o que foi consumido e o que foi injetado. Caso o consumidor tenha consumido mais do que o gerado, ele paga por essa diferença. Caso ele tenha gerado mais do que o consumido, esse excedente fica armazenado na concessionária em forma de crédito que, de acordo com a ANEEL, pode ser utilizado no prazo máximo de 60 meses. De acordo com a Resolução Normativa 482/2012, estes créditos podem ser utilizados em outro imóvel desde que atendam a duas condições: as faturas devem está em nome de um único titular seja ele pessoas física ou pessoa jurídica e as unidades devem está na área de cobertura da mesma concessionária. Esta modalidade é conhecida como autoconsumo remoto. Caso o consumidor, mesmo compensando os créditos em outras unidades, ainda tenha um excedente, este não pode ser comercializado. Deste o final do ano de 2019, a ANEEL vem debatendo e propondo mudanças nessas Resoluções Normativas. Este é um assunto que abordaremos em outro artigo. Gostou do nosso artigo? Faça seu comentário e deixe também as suas dúvidas. A ORIS ENGENHARIA terá o prazer em ajudar.
Por Taiala Almeida 21 de junho de 2020
Quando falamos de energia solar fotovoltaica, a primeira pergunta que vem a tona é qual sistema melhor atende as necessidades: on-grid ou off-grid? Existem algumas diferenças entre os sistemas, porém ambos têm o mesmo objetivo, gerar energia elétrica. Para definir qual o melhor sistema lhe atende, faz-se necessário conhecer um pouco sobre cada um deles. Os sistemas on-grid são conhecidos por não precisarem de baterias e os off-grid por dependerem de baterias para armazenar a energia elétrica gerada pelos painéis fotovoltaicos. Para você entender e tomar a decisão de qual sistema melhor se aplica as suas necessidades, iremos abordar neste artigo as diferenças entre eles, bem como as vantagens e desvantagens. Os sistemas on-grid são aqueles que estão conectados a rede elétrica da concessionária e devido a essa ligação os clientes podem desfrutar do sistema de compensação (temos outro artigo explicando melhor sobre o sistema de compensação). Os equipamentos que compõem o sistema on-grid são: painéis fotovoltaicos, inversor fotovoltaico, string box, estrutura de fixação e ainda existe o medidor bidirecional. Os sistemas off-grid são autônomos pois independem a rede elétrica da concessionária para seu funcionamento devido a toda energia gerada ser armazena em baterias para o consumo em momentos aos quais não há geração, a exemplo dos períodos noturnos e chuvosos. Os equipamentos que compõem o sistema off-grid são: painéis fotovoltaicos, controlador de carga, estrutura de fixação e baterias estacionárias. Quais são as vantagens e desvantagens dos sistemas on-grid ? Vantagens: Não utilizam baterias e controlador de carga. As baterias são os elementos que encarecem os sistemas off-grid além de haver trocas constantes (entre 2 e 3 anos precisa substituir as baterias). Dá a possibilidade do consumidor participar do sistema de compensação e assim adquirir créditos de energia. Além disso, os créditos podem ser utilizados em outras unidades consumidoras do mesmo titular, é o que chamamos de autoconsumo remoto. São sistemas mais eficientes se comparado ao off-grid. Desvantagens: Necessita do acesso a rede elétrica, ou seja, o sistema torna-se dependente da rede para seu melhor funcionamento. A rede funciona como uma espécie de baterias armazenando a energia que você gera e não consome instantaneamente. Esse energia lhe é devolvida através do sistema de compensação. Em caso de queda de energia da rede elétrica sua unidade consumidora também sofre com a queda de energia. Necessita pagar a concessionária uma taxa mínima pelo uso da rede ou excedente caso seu consumo seja superior a sua geração de energia elétrica e sus unidade não possua créditos armazenados. Quais são as vantagens e desvantagens dos sistemas off-grid ? Vantagens: Podem ser instalados em regiões remotas, ou seja, onde não possuem rede de distribuição de energia elétrica. O consumidor fica isento de qualquer pagamento referente a conta de energia elétrica. Possui um sistema de armazenamento de energia elétrica devido ao seu banco de baterias. Desvantagens: Precisa do banco de baterias. E como explicado anteriormente, eleva o custo do sistema. Alto custo de implementação e de manutenção. Maior tempo de retorno do investimento. Sistema menos eficiente quando comparado ao on-grid. Falamos um pouco sobre os sistemas on-grid e off-grid de foma separada. Mas existe a possibilidade de mesclar os sistemas fazendo o que conhecemos como sistema híbrido. São muito utilizados em situações a qual não pode ficar sem abastecimento de energia elétrica, a exemplo de equipamentos hospitalares. Nestes casos usa-se um inversor híbrido que injeta energia no banco de baterias e na rede e em caso de falta de energia usa-se a armazenada nas baterias evitando o desligamento de equipamentos cruciais. Gostou do nosso artigo? Faça seu comentário e deixe também as suas dúvidas. A ORIS ENGENHARIA terá o prazer em ajudar.